Aeminium (2)


Há muito tempo que digo: sou mais da Baixa do que da Alta das cidades. Em Coimbra isso confirma-se. Só que em Coimbra existe uma particularidade (que poucas cidades terão): a Baixinha. Existe a Alta, a Baixa e a Baixinha. E eu sou, sem dúvida, da Baixinha. Não tenha nada contra a Alta – que em Coimbra é sempre associada à Academia e à burguesia – ou contra a Baixa – mais turística e cheia, ultimamente, de lojas de recordações a promoverem um país de cortiça. Sou da Baixinha porque a considero mais à minha medida: ruas estreitas, tascas, o cheiro a petiscos acabados de fazer, as lojas de comércio tradicional (onde, por tradição, não faltam as “lojas dos chineses”). A Baixinha de Coimbra é um local onde se come bem e se bebe melhor. É um lugar com recantos retirados de filmes, como, por exemplo, o Largo do Romal, ou a tasca Toca do Gato, onde são servidas sandes de orelheira, que deveriam ser elevadas a património gastronómico da cidade.

1 comentário:

Anónimo disse...

Queres ver que melhorou, a Toca do Gato?
Lá o Figueiredo, no Largo do Romal, outros 500!...