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Pouco ou nada a acrescentar. São quatro paredes de um azul bebé deslavado e antigo. Um casaco pendurado atrás da porta, o guarda-chuva repousa na maçaneta. Tem servido bem. Hoje não tenho ouvido os vizinhos. Ou não estão em casa ou aprenderam a falar mais baixo. Às vezes parece que ouço o bater de portas, mas pode ser imaginação minha. A chuva, às vezes, sim. E não é imaginação. 

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