Silves. 2004. À Beira do Mar de Junho. Foi assim que cheguei à poesia de João Miguel Fernandes Jorge. Como podem ver não foi há muito tempo. Cheguei tarde a certos poetas. Mas são esses que ainda hoje me acompanham. Sempre que vejo um livro dele, tento comprar. É claro que nem sempre consigo: às vezes a carteira recusa-se a dar-me os necessários euros. Gosto da sua maneira de escrever: «O temor é o mês diurno,o/meio-dia num pátio de Silves.». Quem como eu já passou por essa bela cidade, saberá que estes versos têm muito de verdade. E penso que é isso que encontramos na poesia de João Miguel Fernandes Jorge: verdade, ou parte dela.
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