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Acabo de receber, por correio (pois o Paralelo W fechou a porta física que tinha), o nº. 13 da revista Cão Celeste. Até esta data tenho todos os seus números. Mas esta ia escapando. Explico: esqueci-me por completo, mas no outro dia ao ler Nítido Nulo de Vergílio Ferreira, onde um cão se passeia como um deus pela tarde, lembrei-me que este número já tinha saído. E lá o pedi. Fico a saber da interrupção da atribuição do Prémio Nacional de Poesia Diógenes. Cito: "(...) a falta de subscritores suficientes para que seja reunido o montante mínimo de € 1500 (...)". Fico triste com aquilo que leio. Mas também é verdade que nunca fui subscritor do referido prémio. E rapidamente concluo que a malta queixa-se que as livrarias fecham (mas não entram nelas para comprar livros), que os cafés fecham (mas só tiram "selfies" à porta), que os prémios literários independentes acabam (mas, como eu, nada fizeram para que ele continuasse). Só espero que a Cão Celeste continue. Eu: continuarei a comprá-la.