Bebo o primeiro café do dia sobre o vale. Um denso nevoeiro progride sobre a vila. A chuva parou há pouco. Os sinos das igrejas marcam as nove. Sobra demasiado tempo ainda para nada.
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Ao balcão a esta hora há quem beba imperiais traçadas com Martini. Ou um copo de vinho tinto. Ou um moscatel. Aventurei-me num descafeinado pois o coração não está para grandes conversas. Numa mesa ouço alguém dizer "o habitual!".
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Da janela do café os mortos observam-me.
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