Medula




Em Janeiro de 2013, confinado pelo desemprego, decidi iniciar a Medula. Catorze livros em sete anos não é muito para apresentar. Mas também não é nada. A Medula tem feito o seu caminho. E irá continuar a fazer. Nem que seja ao ritmo de um livro por ano.
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Nunca foram oferecidos livros a críticos literários. O editor também tem frigorífico. Das recensões críticas saídas em jornais (Talvez seja essa certeza [Prémio Nacional de Poesia Diógenes], Namban, Animais Incluídos, Pombos Lerdos, Estalagem) os críticos compraram os livros, ou foram oferecidos pelos autores. E continuará a ser assim.
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Um dos livros, Falta de Ar (E. Ethelbert Miller), é um inédito do autor (nunca foi publicado individualmente nos Estados Unidos) e daí ser o único livro, de um autor estrangeiro, publicado em formato bilingue.
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A Medula depende, essencialmente, da carolice dos amigos para traduções, revisões, apresentações, divulgação e venda. E se os amigos não faltarem um dia: continuará a ser assim.

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