Um poema de Hannah Arendt



Quando declina o entardecer
alcançando o umbral do anoitecer
e todavia não é de noite,
todavia levanta o pássaro o seu voo,
todavia se estica a árvore.
Logo soprarão mais frios
a noite e o sonho.


em Poemas, tradução de José Aigner e desenhos de Isabel Baraona, s/l: Sr Teste, 2020, p. 40.

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