Há coisa de quatro meses calhou comprar o meu primeiro Stefan Zweig: Amok e Carta a uma Desconhecida. Li-o em duas noites, deitado sobre a cama e antes de apagar a luz. Aquilo ficou-me de tal maneira que decidi comprar O Mundo de Ontem, que considero ser um livro muito bom e de leitura obrigatória para melhor entender os finais do século XIX, mas também parte da primeira metade do século XX, e, já agora, o século XXI vivido até agora, com o crescente obscurantismo que por aí anda. Não é por nada que Hannah Arent o cita no seu As Origens do Totalitarismo. Hoje irei iniciar a leitura de Vinte e Quatro Horas da Vida de uma Mulher, que Robert Land transpôs para o grande ecrã em 1931. A leitura de Zweig impressionou-me pela fluidez do ritmo, mas também pela capacidade de o autor austríaco conseguir, em poucas linhas, criar todo um ambiente de tensão (refiro a Amok e Carta a uma Desconhecida) e claustrofobia. Irei continuar a lê-lo. Sem qualquer sombra de dúvida.
2 comentários:
...herdei alguns do meu pai...tenho que visitá-los :-)
E faz muito bem.
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