Memória futura (1)



O seguinte texto é um comentário (por mim escrito e publicado no dia 10-03-2009 [dez de Março de dois mil e nove]) no antigo blogue Insónia, dirigido pelo Henrique Manuel Bento Fialho. O referido comentário valeu-me uma espera na Rua de São Filipe Nery, em finais de 2010. Escusado será dizer quem me esperava. Diogo Vaz Pinto indignou-se comigo e esperou por mim na rua. E eu, num momento de "mea culpa" (vestígios da minha educação católica), pedi-lhe desculpa. Não por medo, mas porque considerei que os seus argumentos eram válidos. Entre vários argumentos, perguntou-me se eu achava bem “andar por aí a chamar imbecil às pessoas”. Devo dizer que, na altura, concordei com ele. Mal eu sabia o que me esperava e o que nos esperava.



Emxº. Senhor Diogo Vaz Pinto:

Não pensei muito antes de escrever aquilo que agora vou escrever, e, de certeza, o Senhor vai notar isso.

Não tenho qualquer problema em dizer que o Senhor me parece ser um imbecil. O mesmo se aplicará a mim, pois estou a ter trabalho em comentar um comentário seu, o que é uma imbecilidade, mas vou correr esse risco.

Gostava muito de saber se o Senhor teria a mesma opinião em relação ao Senhor Nuno Júdice, caso este não tivesse pegado ao colo na sua "Criatura". Sinceramente gostava de saber isso. Mas se não me quiser responder está no seu direito.

Tudo aquilo que aponta ao Henrique (reparo que não trato o Henrique por Senhor, pois conheço-o pessoalmente e considero-o meu amigo), no seu muito imbecil comentário, é tudo aquilo que o Senhor é no seu comentário. Não sei que águas o movem, não quero saber e quero distância delas. Não sei se existe alguma disputa com o Henrique. Talvez ele não tenha escrito o que o Senhor queria que ele escrevesse sobre a sua "Criatura". Mas às vezes acontece: nem todos gostam daquilo que nós gostamos, nem todos acham genial aquilo que nós escrevemos, nem todos são amigos dos nossos papás, nem todos gostam de ver as botas lambidas por um arrivista qualquer.

O meu imbecil comentário ao seu imbecil comentário já vai demasiado longo para o meu gosto, pois gosto de poucas palavras. Bastava-me dizer: o Senhor Diogo Vaz Pinto é um imbecil. E ficaria por aí. E é o que vou fazer.

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