Ouso interpretar. De resto é essa uma
das funções, senão a principal função do intelectual na cidade. Para
além, claro, da missão de defender o seu próprio ideal e as suas
próprias opiniões, mesmo quando esse ideal e essas opiniões não
vão ao sabor dos senhores da hora. O intelectual não deve ter medo
de ser ou parecer diferente dos outros, de querer escapar ao nivelamento universal em que, por via de regra, esses mesmos senhores
pretendem razoirar os que, de uma certa forma, lhes estão sujeitos.
em Repensar Portugal, Lisboa: CLEPUL, 2011, p. 29.
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