Ontem, depois das partitas, ainda tive tempo para um pouco de A Arte da Fuga, na transcrição para piano de Sokolov (cheguei a ela através de um amigo recente). Não conhecia esta versão. Sempre gostei muito da versão para quarteto de cordas. Ouvi-a, pela primeira vez, a acompanhar bailado contemporâneo. Ficou-me. Depois o cd que comprei perdeu-se no tempo e nas sucessivas mudanças. Bach é, para mim, um compositor de Verão. Isto é: gosto muito de o ouvir quando o tempo começa a aquecer. Há, em algumas peças, a frescura necessária para tardes quentes e noites à penumbra de um candeeiro.
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