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Enquanto caminhava pela avenida, reparei numa janela que se abria. Uma rapaz, de taça na mão, perscrutava o dia. E comia aquilo que na taça se escondia. Comia e olhava em redor, procurando talvez uma cara conhecida, ou apenas talvez o odor, desta manhã que àquela hora amanhecia. Olhei para ele, e sem o conhecer, acenei com a cabeça em forma de saudação. E, por mais estranho que pareça, o rapaz acenou de volta com a mão.

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