Agora, Rui, penso no momento em que, chegado ao céu, Deus se virar para si: "Tinhas razão, Rui. Eu, afinal, não existo". E com a perspectiva de tal coisa, esboço um sorriso e lembro as tardes em que tanto aprendi consigo. Ainda hoje não sei se era eu que lhe fazia companhia a si, ou se era o Rui que me fazia companhia a mim, perdido como eu andava numa cidade que me tinha recebido a "300 euros por mês (tudo incluído) num quarto com marquise". Nunca consegui tratá-lo por "tu", apesar de me ter sido pedido. Não fui capaz. Deixo-lhe aqui um abraço que ficará para sempre, pois dizem que há uma "nuvem" algures que tudo guarda. Aqui vai ele, do Varoufakis de Manteigas. Abraço, Rui.
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