Vizinhos
Das janelas que dão para a baía
No ruinoso hotel do outro lado da estrada
Misteriosos hóspedes por uma noite
Assomam às varandas
Para absorver a frescura do ar.
Deixamo-los espiar
As nossas plácidas vidas.
Eles deixam-nos pensar que será feito deles.
em
Cinquenta Poemas, tradução de Nuno Vidal, Lisboa: Livros Cotovia, 1995, p. 67
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