Findado o almoço de Sábado, lavei a
louça. Olhei para as minhas mãos. Estão secas, ásperas. Precisam de creme. O
vinho tinto que comprei e bebi era uma bodega: "Romeira". Dizem que é
vinho alentejano. Só que é feito em Rio Maior. Só vi isso quando cheguei a
casa. Não aconselho. Ficou mais de metade na garrafa.
O sol já está para lá da Fraga da Cruz. Ligo o
aquecedor a gás e começo a ler o primeiro volume do diário de Virginia Woolf.
Daqui a nada talvez passe pelas brasas. E é mais uma tarde passada. Só que já vou
na página 47 e penso o que já antes pensei ao ler diários de outros autores:
"mais interessante do que os romances".
Entretanto, provei a jeropiga deste ano do meu Tio Zé. E, como sempre, não falha: está boa;
muito boa. Nunca bebi jeropiga feita por ele que fosse má. E não é por ser meu
Tio. Não. Ele sabe o que faz. E faz bem.
2 comentários:
Meu, de Rio Maior, bom vinho acessível, só se for o Badula. Mas a seu tempo hei-de oferecer-te um garrafão de vinho produzido na Marmeleira que é uma maravilha. Não tem comércio, só para amigos. :-)
O Badula branco é uma maravilha mesmo! O tinto nunca experimentei.
Venha o garrafão :-)
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