O sentido da infelicidade é muito mais fácil
de comunicar que o da felicidade. Parece que, na miséria, tomamos consciência
da nossa própria existência, que mais não seja sob a forma de um monstruoso
egotismo: esta minha dor é individual, este nervo que se crispa pertence-me e
não a outro.
em O Fim da Aventura, tradução de Jorge de Sena, 3ª edição, Edições
ASA, 2000, p. 75.
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