Era eu menino e moço e comprava livros na Papelaria Progresso em Manteigas (o Senhor Zé tinha paciência de santo), quando vi este livro à venda por 300$00. Foi o meu primeiro Raul Brandão. Li-o durante uma pausa lectiva de Natal. Na altura os textos foram-me indiferentes, confesso. Só mais tarde, quando li pela primeira vez Húmus, o reli e nele encontrei parte da consciência humana: o seu desespero perante a inevitabilidade de quase tudo, o absurdo da existência. Penso que é um bom livro de introdução à obra de Raul Brandão.
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