Joaquim Manuel Magalhães


Quando a noite que gastamos lá fora
se torna a noite que vem
para dentro de nós,
chegamos ao terraço sem acender a luz
apenas para ver nuvens e estrelas
e a respiração de candeeiros na avenida.


em Alta Noite em Alta Fraga, Lisboa: Relógio D' Água, 2001, p. 37.

1 comentário:

bea disse...

Boa perspectiva de ser nocturno por dentro e por fora