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Sobre A Minha Luta 1: A Morte do Pai muito se escreveu. O hype em torno da obra do norueguês Karl Ove Knausgård foi enorme. Polémicas à parte (processos judiciais, a escolha do título e afins), falemos, antes, da escrita: Knausgård domina as técnicas e os artifícios; usa-as muito bem e cumpre o seu objectivo: exorcizar os seus demónios e ajustar contas com o passado; contar uma história. Dizer mais do que isso é correr o risco de entrar na bajulação e expressar algo que não existe: grandeza (pelo menos na amostra deste primeiro volume). Quanto a mim: é um flop. Mas um flop que me obrigará a comprar os restantes volumes.

2 comentários:

bea disse...

Será um bom flop, então.

manuel a. domingos disse...

não. é um flop. ponto final.
pelo menos o primeiro volume.
é muito difícil avaliar a obra toda (seis volumes) quando ainda só li o primeiro. mas este primeiro é um flop. daí dizer que irei comprar os seguintes (tolerância até ao terceiro). todos os elogios, até agora, quanto a mim são operações de mercado.