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Berryman não é um poeta qualquer. Em primeiro lugar, é um poeta difícil de ler. Em segundo, é um poeta difícil de traduzir. A sua poesia é um lugar estranho. E não é um lugar para aventureiros. Melhor: não é para aventureiros, mas é para corajosos. A diferença é que os aventureiros não pensam nas consequências e vão; os corajosos pensam nas consequências, ponderam bem, vêem que elas lhes são desfavoráveis e, mesmo assim, vão. Espero que haja corajosos por aí.

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