Henrique Manuel Bento Fialho



Este texto tem, logo à partida, um problema. Tal problema poderá ser impeditivo. Isto é: imparcial é coisa que este texto não será. Ou, então, será proporcionalmente imparcial em relação aos anos de amizade real que me ligam ao Henrique. O Henrique, digo-o, é meu amigo. E, depois, é um amigo que escreve bem, pensa melhor. Duas características que incomodam muita gente. Mas esse é o lado para o qual o Henrique melhor dorme. Ou melhor: não dorme. Sofre de insónia. Muitos conhecem o Henrique, mas poucos lêem o Henrique. Nomeadamente um livro fantástico chamado O Meu Cinzeiro Azul, onde o Henrique escreve (como poucos escrevem) sobre poesia. Depois, há um outro: Estórias Domésticas. Foi no lançamento desse livro que conheci pessoalmente o Henrique. Minto! Foi no lançamento de um livro de Paulo Kellerman, na Feira do Livro de Lisboa em 2006. Sim, é isso. Este texto poderá ter comentários de Anónimos que não gostam do Henrique. É para o lado que dormimos melhor. Antes: o Henrique não dorme. Sofre de insónia.

1 comentário:

Irmão Karamazov disse...

Considere-se um privilegiado. Aguardo, impaciente, uma ocasião para conhecer o Henrique. Numa insónia, quem sabe.