Prendem-me, a este livro, razões muito afectivas. Não vou aqui explicar quais, pois poderia reduzi-las a uma insignificância que não têm. Insignificante também não é para mim a poesia de O'Neill. Poucos poetas me fazem sorrir como O'Neill. Poucos, também, me fazem chorar. O'Neill tem essa capacidade. Lembro-me que comecei a ler o livro num dia de sol, no terraço da casa do meus pais, em Manteigas. Era Verão e eu tinha recebido o livro há poucos dias. Terminei de o ler passado uma semana. O'Neill anda esquecido. Mas, como ele, tantos outros.
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