Os textos de Russell Edson (EUA, 1935) não são exactamente poemas. Também não são contos curtos. É algo que fica a meio caminho entre um género e outro. Ou que, de certa forma, parece combinar os dois. Uma espécie de ornitorrinco literário. Ora, é justamente essa ambiguidade, essa condição de coisa escorregadia, desarrumada e difícil de classificar que torna a obra de Russell Edson tão sedutora. Não é poesia, não é prosa, é grande literatura.
Sobre O Espelho Atormentado podem ler aqui a minha ficha de leitura.
Sem comentários:
Enviar um comentário