Wallace Stevens



No outro dia, em conversa com um amigo, falou-se no nome de Wallace Stevens. Ambos o tínhamos lido nesse bonito livro publicado na colecção Gato Maltês, da Assírio & Alvim: A Ficção Suprema. Quando o li pela primeira vez – já não sei precisar no tempo, embora o lugar ainda esteja bem vivo na memória (será que posso falar de memória com 34 anos?): foi no Poço dos Moinhos, lugar mítico e místico da minha adolescência – a poesia de Stevens foi uma espécie de revelação (fica sempre bem utilizar a palavra revelação quando se fala de poesia), porque despertou em mim a vontade de conhecer outros poetas, seus contemporâneos. Stevens foi quem me abriu a porta para a poesia norte-americana (Estados Unidos): Ezra Pound, William Carlos Williams, Robert Frost, Elizabeth Bishop entre outros. Ontem, finalmente, comprei os seus Collected Poems. Penso que o meu amigo irá gostar de saber isso.

Sem comentários: