Quando era jovem, existia apenas uma realidade e parecia-lhe que o futuro se estendia à sua frente, prenhe de imensas possibilidades. Mas à medida que envelhecia, a realidade adquiria muitas formas e era o passado que se refractava em inúmeras probabilidades. Como cada uma delas se achava ligada à sua própria realidade, a linha que distinguia o sonho da realidade tornava-se cada vez mais obscura. As suas recordações, em permanente fluxo, haviam tomado aspecto de sonhos.
em Cavalos em Fuga, Lisboa: Editorial Presença, 1ª edição, 1987, p. 11.
5 comentários:
Conseguiste comparar um exemplar?
tive sorte
Invejo-te! Nem devias fazer publicidade disto! :-)
olha que a inveja é pecado! e capital! :-D
então e que tal fazer cópias que nós pagamos!
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