VI
De dia, entre veludos e entre sedas,
Murmurando palavras aflitivas,
Vagueia nas umbrosas alamedas
E acarinha, de leve, as sensitivas.
Fosse eu aquelas árvores frondosas,
E prendera-lhe as roupas vaporosas.
em O Livro de Cesário Verde, introdução por Maria Ema Tarracha Ferreira, Lisboa: Ulisseia, Biblioteca Ulisseia de Autores Portugueses, 1995, p. 51.
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