Durrell



Depois do almoço lá saí. O ar quente mal abri a porta. Rumei ao centro comercial mais perto, essa maravilha do submundo (penso que foi Pedro Mexia que assim os caracterizou num dos seus poemas, salvo-erro). Passei os olhos pelas montras. Entrei num livraria. Ia à procura de D.H. Lawrence. Tropecei em Lawrence Durrell. Ainda não terminei de ler Justine (Sade) e já iniciei Justine (Durrell). Encontrei o Quarteto a 25 euros. Não consegui resistir. Conheci o nome de Durrell através de Henry Miller. Eram amigos. Durrell mais velho do que Miller. É claro que isso não significa nada. Tenho muitos amigos mais velhos do que eu. A única coisa que li de Durrell foi uma entrevista na Paris Review. Espero ler o Quarteto durante este Verão. Entremeado com alguma poesia. Digo espero pelo simples facto de existirem sempre outros livros que se atravessam no caminho.

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