António Amaral Tavares




Foi Jorge Fragoso quem me deu a conhecer a poesia de António Amaral Tavares. Li o primeiro livro: Trabalhos em Vidro: e tive necessidade de entrar em contacto com o António, convidando-o para publicar na Medula. Foi assim que apareceu Talvez Seja Essa Certeza, que recebeu o Prémio Nacional de Poesia Diógenes. Recentemente, publicou pela Língua Morta o livro Movimento de Terras, que reúne a sua poética. A melhor crítica que ouvi à sua poesia foi a seguinte: «alguém que não procura fazer literatura». E esta afirmação é verdadeira e é verdade: o António não tem a preocupação de fazer literatura, o que lhe dá uma grande vantagem sobre alguns dos poetas da sua geração. Tenho o prazer de ser amigo do António.

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