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O vento soprou forte durante a noite. Ouvi, também, a chuva que batia na janela. Acordei cedo, por volta das cinco da manhã. Não voltei a adormecer. Verdade que também tinha apagado a luz por volta das onze da noite. Mas não deixei de acordar cedo, devido a isso. E, verdade seja dita, não gosto quando isso acontece, porque não me consigo levantar logo. Fico na cama numa espécie de limbo (apesar de o mesmo já não existir, segundo as determinações da Igreja Católica). E é pior a emenda que o soneto. Logo agora, que cortei no café.

4 comentários:

Jorge Melícias disse...

É sempre um prazer reencontrado repousar os olhos no que escrevinhas, e pega aqui unicamente na acepção lúdica do verbo que o trabalho de sapa em relação a qualquer resquício de boa vontade alheia tu fazes sozinho. Sabes que concordamos em muito, mormente nesse auto-propalado facto de "não seres muito bom com as palavras", mas explica-me lá onde é que a modorra de mais um lembrete diarístico está remotamente relacionada com a estapafúrdia noção de limbo da igreja católica?

manuel a. domingos disse...

Caro Jorge Melícias:

muito obrigado pelo seu mui precioso comentário.

Não é para mim um prazer reencontrado saber que o Senhor continua a vir até aqui ler aquilo que escrevinho. Sabe que concordamos em muito, mormente no seu auto-propalado mau-fígado e azedume. E, sinceramente, não preciso que me explique onde é que aquilo que escrevinho entra em conflito com a sua biliar simpatia.

Volte sempre.

Com os melhores cumprimentos

Jorge Melícias disse...

Mas responder à perguntinha tá quieto. Era pedir demais juntar dois neurónios e articular qualquer coisinha. E não, no teu caso não é azedume ou maus fígados, é mesmo perplexidade perante tanta estupidez.

manuel a. domingos disse...

Caro Jorge Melícias:

muito obrigado pelo seu mui precioso comentário.

De facto, é-me difícil juntar dois neurónios e articular qualquer coisinha. Mea culpa.

E ainda bem que no meu caso não é azedume, ou maus-fígados. Fico contente por ser apenas a estupidez. Começava a ficar preocupado com a sua saúde.

Volte sempre.

Com os melhores cumprimentos.