Esta coisa chamada dia de domingo


Esta minha aversão ao dia de domingo não sei quando começou. Não sei se foi com o início da actividade laboral. É que o domingo é sempre o dia da partida. Um gajo acorda, toma o pequeno-almoço, passa os olhos pelo jornal e depois almoça. E só pensa em fazer a mala para seguir viagem. O pior são os dias de domingo como o de hoje, quando não há viagem para fazer. Explico: fiquei de fim-de-semana, não fui a casa. O preço da gasolina é um escândalo e não há orçamento que aguente. Por isso ontem fui ao LIDL e comprei o almoço. Vai ser Arroz de Pato. É só colocar no micro-ondas e já está. O que ainda safa o dia é a música que vou ouvindo e a poesia que vou lendo. No fundo, sou um lírico. 

1 comentário:

Olinda Gil disse...

Inspiraste-me: http://insomnia.blogs.sapo.pt/115438.html