Yukio Mishima


«Apanhou a concha e examinou-a. Era perfeita a forma e não se via uma única beliscadura nas suas bordas de uma finura delicada. Pensou que daria uma bela prenda e meteu-a no bolso.»

em O Tumulto das Ondas, tradução de Manuel Resende (a partir a versão francesa), Lisboa: Relógio D'Água Editores, colecção Universos Mágicos, 1ª edição, 1987, p. 68.

5 comentários:

JB disse...

A frase final desse livro é a minha frase final preferida de todas as frases finais que tive a oportunidade de ler.

CCF disse...

Melhor prenda é difícil, aliás já guardei muitas a pensar no mesmo.
~CC~

André disse...

Lembrei-me agora que alguém ficou com o meu exemplar de "O Tumulto das Ondas"! Nunca mais empresto um livro!

A minha obra preferida de um dos meus escritores preferidos! Lindo! Tinha 15 anos quando li o Tumulto das Ondas: cheguei a acreditar na inocência de um grande amor!

Das obras de Mishima publicadas em português, tenho para ali o "Depois do Banquete" ainda por ler. Não consigo. Depois fico sem mais nada dele para ler.

Oh José quando é que organizamos um grupo para obrigar à republicação da tetralogia "O Mar da Tranquilidade"?!

Quanto ao meu preferido hoje em dia, penso que seja "O Marinheiro que Perdeu as Graças do Mar". A frase final: "A glória, como vós sabeis, é uma coisa amarga."

André disse...

Mar da Fertilidade! Onde é que eu fui buscar a Tranquilidade?!

JB disse...

Não li a tetralogia, pelo que sou a favor da reedição. Tenho o 1º volume, mas as letras são muito pequenas, e eu já sou pitosga.