Pier Paolo Pasolini


«Amo a vida ferozmente, tão desesperadamente, que não me pode advir daí algum bem: refiro-me aos dados físicos da vida, ao sol, à erva, à juventude: é um vício mais tremendo que o da cocaína, pois não me custa nada e existe com uma abundância desmedida, sem limites: e eu devoro, devoro… Como irá acabar, não faço ideia…»

em Últimos Escritos, tradução de Manuel Braga da Cruz, Coimbra: Centelha, 1ª edição, 1977, p. 13.

1 comentário:

vítor disse...

que não me pode advir daí algum bem

porquê?porquê?