Da arte de escrever à mão


Isto de tentar escrever poemas é uma coisa muito bonita e quase já toda a gente escreveu uns versitos para depois guardar na gaveta e mostrar aos amigos num dia mais propício a lamechices e coisas desse género. Há já algum tempo que não escrevo uns versitos decentes e não sei se voltarei a fazê-lo. No entanto optei por comprar uns moleskines – que isto tem de ser à verdadeiro artistas – e tentar começar outra vez a escrever à mão. É que andei durante muito tempo a escrever directamente no word – o que também é escrever à mão só que não é a mesma coisa – e parece que desaprendi aquele acto de pegar a caneta e sentir que ela é uma espécie de extensão do nosso braço e do nosso cérebro ou do sítio de onde surgem os poemas, os versitos (que linda imagem acabei de criar! vou anotá-la e aproveitá-la para um próximo poema! talvez resulte...). Já tenho os moleskines. Só me falta agora encontrar a caneta certa.

5 comentários:

ecila disse...

http://stuffwhitepeoplelike.com/2009/02/24/122-moleskine-notebooks/
;)

Anónimo disse...

Olá Manuel
Como caneta aconselharia uma Montblanc mas para os professores são caras, mesmo nos saldos que vi na Pap. fernandes.
Aconselho uma qualquer de tinta permanente. As coisas saem melhor com tinta e aparo! No fundo o que é preciso é não perder a mão!
Um abraço
Bruno

A. Pedro Ribeiro disse...

Boa.

fallorca disse...

Lápis, pá, lápis! Já leste o «Bonsai», de Alejandro Zambra?

manuel a. domingos disse...

caro Bruno: não gosto de canetas de tinta permanente. ou melhor: elas não gostam muito de mim, poi, como tenho o defeito de carregar bastante na caneta quando escrevo, a tinta passa toda para o outro lado.

caro apedroribeiro: obrigado.

caro fallorca: nunca li. e nunca escrevi nada a lápis... a pensar