As visitas são, às vezes, incómodas. As visitas deste blogue não o são. Estão a cair. No entanto, ainda chega gente aqui ao tasco. Procura: "noite", "dia", "jeropiga", "fotos", "soraia chaves nua", "soraia chaves nude", "um homem tem que viver com um pé na primavera", "ventilan validade", "todo o dia sexo", "bukowski", "fuck", "grátis". Entre outras coisas. Mas nada de muito interessante. Há gente que chega aqui através da seguinte procura "manuel a. domingos". A mim já me aconteceu isso. Não me encontrei. É claro que podia fazer uma série de combinações com as procuras mais procuradas (soa bem, não é?): "fotos grátis da soraia chaves nua", "fotos nude soraia chaves", "soraia chaves fuck grátis", "um homem tem que viver com um pé na soraia chaves e outro em bukowski", "um homem não é um homem enquanto não vir fotos grátis da soraia chaves nua", "soraia chaves nua é melhor do que soraia chaves nude grátis", "soraia chaves noite e dia nua e grátis com jeropiga à mistura e ventilan dentro da validade". E por aí fora.
3 comentários:
Nós somos visita frequente ;) ...Mais ainda, quando a palavra "Manteigas" surge num post!
Abraços
«Primeiro aceitamos que a investigação criminal vá assentando cada vez mais em escutas, e aparentemente quase só em escutas; depois toleramos que o seu conteúdo seja plantado na comunicação social; por fim discutimos o teor do que não deveria existir, sem que questionemos o modo com estamos colectivamente a deixar que se minem os alicerces do Estado de direito. Como se não bastasse, admitimos com normalidade que um titular de um órgão de soberania seja, em última análise, alvo de espionagem política durante uns meses. Para culminar, parece ter chegado o dia em que os deputados se juntarão para aprovar uma lei que obrigará de facto o suspeito de um crime a provar a sua inocência, em lugar de obrigar a acusação a provar a sua culpa. Pelo caminho deitámos fora princípios sacrossantos para uma vida em comum numa sociedade decente: o direito à privacidade e a importância das garantias consagradas no processo penal, designadamente a presunção de inocência. Agora toca a quem ocupa transitoriamente o cargo de primeiro-ministro, mas, se não somos intransigentes neste caso, haverá um dia em que poderá passar-se connosco. E nesse dia não teremos a lei do nosso lado, e já não haverá Estado de direito para nos defender.
A tudo isto se chama recuo civilizacional. Sabemos, na verdade, como começa, mas temo que saibamos também como vai acabar. Até certa fase podemos ir resistindo, com mais ou menos energia, mas chegará um momento em que teremos de viver recatadamente com a derrota.»
Agora é que vai ser... Quando chegarem à procura de "titular de um órgão de soberania nude grátis" ou "lei que obrigará um suspeito de um crime a provar todo o dia sexo". ;)
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