Parker


Pelos vistos tenho amigos leitores atentos deste blogue que até descobrem gralhas no meio dos textos. Fiquei a saber isso ontem, no café do costume. Hoje lá corrigi a gralha – era ali no poema do Daniel Maia-Pinto Rodrigues. A noite, como sempre, correu bem. Tal como a cerveja também correu. Mas ontem contive-me: não fiquei a dever nenhuma grade. Acontece que começo a sentir-me velho. E não pensem que isto é uma hipérbole. Mas a verdade é que já não aguento uma noite como aguentava. Bebi o suficiente para continuar sóbrio, mas hoje ao acordar (deitei-me eram 2h45m da manhã, que é quase um horário de menina) a cabeça pesava um pouco. O que me safou foi o café preto sempre pronto a ajudar. Agora estou aqui a ouvir um pouco de Charlie Parker – esta semana é só jazz aqui em casa. A qualidade da gravação é muito má. São tudo faixas gravadas ao vivo. Em algumas ouve-se melhor o público a conversar do que o saxofone de Parker. Mas tem a sua piada. Parece que estamos num daqueles clubes de jazz que ficam em caves, cheios de fumo e mulheres insinuantes.

2 comentários:

António disse...

Manel, tinhas de ir mais vezes ao Bairro Alto para sentires essas atmosferas!

um abraço

manuel a. domingos disse...

caro António: fui várias vezes ao Bairro Alto e senti, algumas vezes, essas atmosferas.

abraço