Será possível uma renovação das “actuais” formas da poesia? Será possível uma poesia livre, sem estar agrilhoada a estéticas, a manifestos? Tendo em conta o que se passa com as “actuais” formas da poesia portuguesa, parece que tal é impossível, pois essas “actuais” formas perduram há mais de 25 anos. Isto é: existe uma clara divisão, divisão essa fruto de estéticas e supostos manifestos. De um lado, aqueles que vêem na metáfora, nas imagens, a única possível e válida forma poética. Do outro, aqueles que recusam a metáfora e as imagens, preferindo antes a “realidade”. No entanto, a poesia é só uma. A forma de a representar é que é diferente.
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