Vim até Odemira. A estrada de S. Teotónio até aqui é, no mínimo, muito perigosa com tanta curva e contracurva. Habituado que estou às estradas da Serra – também elas muito perigosas –, vim sempre a uma média de 50km/h. Mas falemos de Odemira. Pouco há para falar. Se Manteigas é uma pasmaceira em dias de Inverno (e não só), Odemira não é muito diferente. Chove torrencialmente e as ruas são estreitas sem um único passeio onde os peões possam andar em segurança, os cafés estão às moscas. O melhor de tudo ainda é a Biblioteca Municipal (de nome José Saramago, como a de Beja, o que é no mínimo muito estranho). É aqui que tenho acesso à World Wide Web. Vejo o correio electrónico, percorro os blogues do costume e deparo-me com as fotografias da inauguração do espaço-que-era-suposto-ser-uma-livraria-mas-que-ainda-não-é-mas-vai-ser-mais-dia-menos-dia. E para inaugurar o dito espaço foram necessários dois ministros.
3 comentários:
Manuel, algumas sugestões para alterares a tua opinião sobre Odemira: vai até ao jardim da Fonte Férrea e à dita cuja, cujo sabor da água não engana sobre a sua constituição; experimenta o café do cais fluvial, pois tem boa música e é acolhedor; pergunta onde é o Pego das Pias e vai até lá. Apanhas a estrada do Cercal e viras à direita. A estrada tem partes complicadas, mas vale a pena; experimenta uma incursão até Santa Clara a Velha, aldeia que seu o nome à barragem; em Odemira há um restaurante na rua principal, junto ao tribunal, onde podes encontrar uma sopa de cação de eleição. Afinal, como cantava o Jacques Brel, a gente habitua-se, é tudo. Embora mais nuns sítios do que noutros. Nada que não saibas já. Até breve.
Olha! Olha! Pelo menos Odemira tem tribunal!...
godinho: obrigado pelas dicas.
dogmanstar: apanhou-me!
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