Da poesia (10)


Por vezes há um cão que vem até à porta da minha casa. Habituou-se aos restos que lhe dou. Hoje apareceu como sempre faz, pontualmente. Eu estava com um livro de poesia na mão e perguntei-lhe se queria ouvir um pouco de poesia. Mas num instante me virou as costas e foi embora.

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2 comentários:

A. Pedro Ribeiro disse...

será que os cães não gostam de poesia? Ainda há pouco a fui recitar em Famalicão.

manuel a. domingos disse...

aí está uma boa pergunta