Da poesia


Não escrevo um poema desde Abril. Nunca estive tanto tempo sem escrever poesia. É claro que isso é pouco importante. A poesia esgotou-se no dia em que Deus criou o mundo com o seu sopro divino ou algo do género. Tudo o resto são meros simulacros, meras tentativas de recriar aquilo que está criado. Nada mais.

3 comentários:

Nuno Dempster disse...

Nada disso. Essa importância existe (para o próprio). Há longos interregnos. E depois parece que nascemos outra vez. No mais, sem dúvida que são recriações. Escrevemos sobre palimpsestos, digo eu.

Sombra de Anja disse...

Invadindo...assim como quem não quer nada...
Poesia...não desgosto, mas atraem-me as palavras soltas...
P.S. adorei o texto.

Bjs angelicais

A. Pedro Ribeiro disse...

a poesia volta sempre, às vezes punk, às vezes prosa.