Lí por aí


Se alguns países NATO, com a complacência ou sob o silêncio de outros, tomarem iniciativas que, a prazo, podem vir a envolver a organização e dos seus Estados num eventual conflito, eu, como cidadão português, quero que a Constituição da República seja respeitada: se Portugal vai entrar numa guerra, se essa possibilidade existe, então a Assembleia da República tem de dar o seu aval. Portugal não pode “ir entrando” numa guerra “devagarinho”, até ao dia em que isso seja um facto, sem que as instituições da República se tenham previamente – repito, previamente – pronunciado nesse sentido. Até lá, nenhum governo português tem mandato para concordar com decisões que possam levar o país a um estado de guerra.

Francisco Seixas da Costa

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