Em Novembro de 2003 fui dar aulas para Silves. Fiz as malas, carreguei o carro e rumei ao Sul. Esperavam-me 11 horas lectivas (o chamado meio-horário), mais tarde convertidas em 19. Arranjei casa no mesmo dia, instalei-me e comecei a trabalhar. Na escola fui bem recebido. Mas destacou-se uma pessoa: o Manuel Ramos. Sorriso aberto, disponibilidade total para ajudar na integração. Nasceu logo ali uma amizade que dura até hoje e que irá perdurar até sempre. Em 2008 quando publiquei o meu segundo livro de poesia, "Mapa" (Livrododia), vinha lá este "Silves", dedicado ao Baeta (outro bom amigo) e ao Manuel. O coração do Manuel era muito grande. Tão grande que no outro dia pregou-lhe uma rasteira e o Manuel deixou-nos ontem. A última vez que o vi foi em 2010. Vou ter saudades de lhe dar um abraço.
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