Há muito que não escrevo um poema. Mas também é verdade que a poesia em mim é intermitente. A maior parte das vezes sou eu que a chamo e não o contrário. Como é óbvio: não corre bem.
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O gato tem passado a tarde a dormir. Escolheu o cadeirão que está frente à janela quase aberta e de onde lhe chega uma leve brisa. Não lhe interessa o que se passa lá fora: os carros que passam mais os pássaros num voo rasante aos vidros ou o cão que ainda agora ladrou e que por vezes o sobressalta. Assusta.
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Os achados estão para as crianças como as vitórias para os adultos. (Walter Benjamin). Não sei por que razão sublinhei esta frase.
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