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Há muito que não ouvia o saxofone de Tina Brooks. Às vezes uma pessoa esquece estes outros, tão pouco lembrados. Digo-o porque me acontece. Ouço mais Coltrane, Coleman, Dolphy, Rollins, Shorter, Parker, Adderley. E depois Tina Books fica esquecido, quando é, também, um enorme saxofonista e compositor. A título de exemplo: True Blue: álbum emblemático da discografia de Brooks, discografia que, aliás, não é muito longa — cinco álbuns em nome próprio. Mas soube sempre acompanhar-se pelos melhores: Lee Morgan, Sonny Clark, Art Blakey, Freddie Hubbard, Paul Chambers, entre outros. E acompanhou (a título de exemplo): Kenny Burrell e Jimmy Smith. Tenho de me lembrar mais vezes dele.

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