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Os dois textos que Diogo Vaz Pinto publicou, até agora, a atacar o Henrique Manuel Bento Fialho, têm apenas um propósito: branquear aquilo que Golgona Anghel fez. O cúmulo dos cúmulos é a ideia que começa a ser passada: ela até nos deu a conhecer um poeta argentino, que ninguém conhecia, com a sua "glosa". Fala-se em ir beber à fonte. Tudo bem. Não vejo qualquer problema nisso. Mas uma coisa é ir beber à fonte e outra é trazer a fonte para casa. Em Manteigas, quando peço um copo de água em casa de alguém e vejo que a água é fresca e não é da rede, digo "que água boa!". A resposta não se faz esperar: "é da Fonte das Forneas", ou "é da Fonte Paulo Luís Martins". Penso que, em literatura, também deveria ser assim.

2 comentários:

alexandra g. disse...

Caro Manuel,

recordo-me de um post do Luís Januário (ui, há anos!, não irei pesquisá-lo) do 'extinto' naturezadomal.blogspot.pt, no qual ele referia a sua (ok, não recordo os termos, exactos, antes a ideia) "protecção" relativamente ao Henrique Fialho.

na altura, concordei, agora, mais ainda :)

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(i wonder why/i don't, até por não ter/jamais ter tido quaisquer ambições no contexto: poesia, literatura, em geral)

manuel a. domingos disse...

O Henrique é meu amigo a sério. Não é um qualquer. Discordo mais vezes dele do que o "protejo". Aliás, o Henrique não precisa de protecção. O que as outras pessoas pensam, sobre esses e outros assuntos, interessa-me tanto como o regresso da peste negra.