Poetas com necessidade de placa nas ruas, posteridade e dia-santo: há por aí uns quantos. E têm o hábito de ir à pesca com rede de malha-fina, para nada lhes escapar. Têm por hábito adequar os poemas aos convites, ou às revistas para onde os enviam. São uma espécie de franco-atirador vesgo: disparam em todas as direcções mas sem terem, eles próprios, uma direcção. Isto é: têm pouca espinha e vendem-se por menos de trinta dinheiros.
1 comentário:
ei, ei, ei!
o mundo não é composto somente de poetas...
(e daí, bom, talvez pense mais tarde/ou não no assunto)
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