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Enquanto fazem uma tarefa, comentam entre si quantos "amigos" têm no facebook. E, depois, com aquela crueldade própria das crianças, riem duma colega que só tem quatro ou seis amigos. Ela continua em silêncio a fazer o que estava a fazer. Mas nos seus olhos desceu uma tristeza que aqui não consigo descrever. 

1 comentário:

Espiral disse...

Sinto simpatia imediata por essa criança.

Simpatia de quem, num tempo sem facebooks também não fazia parte dos grupinhos e tinha poucos amigos. Sim, a tristeza acontece.

Preocupo-me um pouco o que vou dizer a um filho meu se acontecer com ele... apesar de um lado meu achar que só acontece isto a pessoas com particularidades (logo, diferentes, no limite, "especiais") sei perfeitamente o quanto é bom e aconchegante fazer parte do grupo. E sim, mais feliz.