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A leitura do terrível dinamarquês não está a ser fácil. Às vezes perco-me no meio da sua ironia. O ponto de partida é Sócrates. Duas coisas já entendi: o pathos socrático é a recordação; o pathos kierkegaardiano é o instante. E, depois, fico a pensar: "porque estou a ler isto? para que serve? para que me serve?". E as respostas ficam por dar. Encontrar.

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