Kierkegaard


(...) Em sentido geral, querer provar algo que existe é uma tarefa difícil (...). Assim, nunca concluo sobre a existência, antes concluo a partir da existência, quer me mova no mundo daquilo que é sensivelmente palpável, quer no mundo do pensamento. Não provo, pois, que existe uma pedra, mas sim que algo que existe é uma pedra; (...) Quer se queira chamar à existência um accessorium ou o eterno prius, ela não pode nunca ser provada.


em Migalhas Filosóficas, tradução, introdução e notas de José Miranda Justo, Lisboa: Relógio D'Água, 2012, pp. 89-90.

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