(...)


Comecei com o grunge. Passei pelo punk. Fui gótico. Agora só consigo ouvir jazz. Talvez tenha encontrado um lugar onde ficar. Talvez. É claro que todo o passado está em mim. Algumas influências estão muito presentes: Nirvana, Sex Pistols, Joy Division, The Cure, Bauhaus, Wire, Fields of the Nephilim, Sisters of Mercy, entre tantos outros. Mas agora é o saxofone de Ornette Coleman, Coltrane, George Adams, Eric Dolphy, o trompete de Miles, Clifford Brown, Brooker Little, Enrico Rava, o baixo de Mingus, Ron Carter, Dave Holland, Le Faro, o piano de Bill Evans, Bobo Stenson, Art Lande, Monk, Steve Kuhn, a bateria de Art Blakey, Paul Motion, entre tantos, tantos outros. Um lugar onde ficar. Sim. Talvez. 

2 comentários:

ZMB disse...

Recomendo Ahmed Abdul Malik (americano filho de sudaneses) na área do jazz-fusão com ritmo, melodias e instrumentos orientais como o oud. editou na década de 60. alguns dos seus discos têm vindo a ser reeditados.

manuel a. domingos disse...

Obrigado pela dica.