Um poema de Pedro Magalhães


Não serei eu próprio uma farsa? E toda a poesia um engano?
Pudesse a minha vida ser vivida a meias com o fogo. E arder para sempre nas crinas de um cavalo erguido no dedo mais alto da noite.


em Cárcere, Coimbra: Debut Sur L'Oeuf, 2017, p. 28.

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